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Antes de tudo é preciso dizer que a presente obra – “Mas, afinal, para quê, então, Filosofia: uma leitura do Górgias de Platão” – parte de uma concepção hermenêutica que leva em consideração o estilo literário através do qual Platão nos legou os seus escritos: o diálogo socrático. Obra de literatura e ficção que se assemelha a uma peça teatral. E que, assim sendo, nos impõe uma hermenêutica específica, da qual resulta, em primeiro plano, a necessidade de compreendê-la a partir da sua integralidade orgânica. Assim, tomando a obra como um todo, perseguindo a disposição dos personagens, vemos no transcorrer do texto uma discussão que, ao delimitar a filosofia em contraposição à retórica, acaba por revelar a pergunta fundamental pelo valor da vida ou, ainda melhor, acaba por questionar o modelo de vida que realmente teria valor. Seguindo a linearidade do diálogo, mostram-se os argumentos de Sócrates com seus dialogantes: Polo, Górgias e Cálicles. Mais especificamente, como Sócrates vai impondo a contradição a cada um dos participantes do diálogo, superando, assim, o modelo de vida proposto por eles. Dessa maneira, a obra, tendo o diálogo de Platão como referência, questiona qual seria o modo de vida mais adequado para se viver.

Philosophy, Portuguese. --- Portuguese philosophy

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Unified by the theoretical and hermeneutical arch that links physics to metaphysics, the three subjects here analysed, belonging to the famous Commentarii Collegii Conimbricensis Socíetatis lesu (1592-1606) - colour, nature and knowledge - strike the reader by their modernity. The first, reveals Coimbra productivity, regarding Manuel de Góis’ theory of colours, so similar to Goethe’s; the second, underlines ali the aesthetical possibilities the Coimbra Commentaries may confer to some theoretical domains as anthropology, cosmology or even science; lastly, after studying a theological theme that pertains to the doctrine of the knowledge, “separation”, to the reader is proposed a surprisingly interpretation: the Cartesian tone ofthis precise theme.

Portuguese --- Philosophy of nature --- Philosophy, Portuguese. --- History --- Aristotle --- Góis, Manuel de, --- Influence. --- Jesuits --- Education --- Commentarii Collegii Conimbricensis Societatis Jesu. --- Portuguese philosophy --- Nature --- Nature, Philosophy of --- Natural theology --- Philosophy --- Aristoteles --- Aristote --- Arisṭāṭṭil --- Aristo, --- Aristotel --- Aristotele --- Aristóteles, --- Aristòtil --- Aristotile --- Arisṭū --- Arisṭūṭālīs --- Arisutoteresu --- Arystoteles --- Ya-li-shih-to-te --- Ya-li-ssu-to-te --- Yalishiduode --- Yalisiduode --- Ἀριστοτέλης --- Αριστοτέλης --- Аристотел --- ארסטו --- אריםטו --- אריסטו --- אריסטוטלס --- אריסטוטלוס --- אריסטוטליס --- أرسطاطاليس --- أرسططاليس --- أرسطو --- أرسطوطالس --- أرسطوطاليس --- ابن رشد --- اريسطو --- Pseudo Aristotele --- Pseudo-Aristotle --- アリストテレス --- Compagnie de Jésus --- Compañia de Jesus --- Gesellschaft Jesu --- Jesuitas --- Jesuiten --- Jesuiti --- Jezuïten --- Jésuites --- Paters Jezuïten --- Societeit van Jezus --- Society of Jesus --- イエズス会 --- カトリック イエズス会 --- Commentarii Collegii Conimbricensis Societatis Iesu --- Commentarii Collegii Conimbricensis e Societate Jesu in universam dialecticam Aristotelis --- Conimbricenses (Jesuit commentaries on Aristotle) --- Cursus Conimbricenses --- Coimbra commentaries --- Coimbra course --- Commentaries on Aristotle by the Coimbra Jesuit College