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O desamparo é uma experiência fundamental e estruturante da condição humana. Está ligado ao que Freud chamou de Urangst, ou angústia originária, isto é, origem de todas as angústias subsequentes. Após o nascimento, o desamparo decorre da situação de máxima dependência dos cuidados ambientais e está ligado à fragilidade do neonato, à sua mortalidade, a tudo que significa ameaça de perda, trauma ou ferimento da integridade narcísica. Ser inserido no mundo da linguagem com suas mensagens enigmáticas torna o desamparo ainda mais nítido: ele se mantém durante toda a vida e está associado ao que Freud chamou de rochedo da castração, ou seja, a tudo que é inelutável e irredutível na condição humana. Nunca seremos tudo que gostaríamos de ser. O encontro consigo e com o outro em sua alteridade vai sempre suscitar alguma forma de tradução, metabolização ou sublimação. A ilusão de completude narcísica vai sempre se chocar com a realidade da falta, com a realidade de ser lançado na experiência de ser, sem garantias e sem proteção; confrontado, desde o início e sem trégua ao luto originário, ao imperativo de renunciar às ambições de tudo possuir, tudo poder e tudo ser. Embora irredutível, através do amor fati, o desamparo pode se transformar em desafio: há nele, desde o princípio um apelo a dar e a encontrar sentidos e laços sociais. A experiência originária de desamparo é assim: nunca termina de ser feita, mas é justamente ao se rever que encontra seu verdadeiro sentido.
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Helplessness (Psychology) --- Emotions --- Helplessness (Psychology).
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L’expérience de la souffrance semble de celles qui, comme la faim, sont immédiatement données. Freud montre au contraire dans Esquisse pour une psychologie scientifique (1895) que l’accès à un tel éprouvé, qui s’ouvre sur l’émotion qualifiée de « souffrance », ne peut avoir lieu sans « l’être proche », qui reconnaît cette souffrance. Ainsi, c’est l’exigence éthique de l’attention portée à l’être souffrant qui rend possible l’expérience de la souffrance, c'est-à-dire sa reconnaissance et sa verbalisation éventuelle. Sans l’être proche, l’état de détresse, qui correspond à l’expérience originaire du réel, déboucherait sur une anesthésie hébétée, tels l’hospitalisme ou certains états psychotiques. Les conséquences de cette analyse sont considérables :le psychisme est un ensemble de processus de structuration rendant nécessaire la présence de l’autre, ce que l’on sait bien depuis Lacan, mais qui est souvent négligé dans l’apport qu’on attribue à Freud ; l’autre apparaît dans une dualité dramatique, puisqu’étant celui qui peut reconnaître et éventuellement réparer la souffrance, il est aussi celui qui peut renier l’enfant quand il répond à sa souffrance par un cri de détresse ; enfin, l’expérience de la souffrance place le jeune enfant au seuil du jugement (c’est à partir de la dualité première où plonge la souffrance que se construit la possibilité de l’attribution, du jugement).
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Biochemical. --- Depression. --- Human. --- Learned helplessness. --- Model.
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Animal. --- Animals. --- Design. --- Environment. --- Housing. --- Learned helplessness. --- Stereotypy.
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Psychiatry --- Fear of success. --- Helplessness (Psychology) --- Self-defeating behavior. --- Self-fulfilling prophecy. --- Adaptation, Psychological. --- Behavior. --- Self Concept. --- Helplessness (Psychology).
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Helplessness (Psychology). --- Klinische psychologie --- Locus of control. --- Psychology, Pathological. --- specifieke problemen.
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