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SCW --- FADO, Gent

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A presente História do Fado, de Pinto de Carvalho (Tinop), constitui não só o mais importante texto até hoje elaborado sobre as origens e o desenvolvimento do Fado, como também um saborosíssimo painel da vida de Lisboa na segunda metade do século XIX.

Anthropology --- Portugal --- fado --- canções populares --- música --- chansons populaires --- musique

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Partimos para Alfama com algumas perguntas iniciais. Onde está o fado em Alfama? Como é ele? E antes disso: haverá de facto fado em Alfama? Para nossa surpresa, as primeiras respostas que obtivemos foram rotundamente negativas. Primeiro contacto: almoço com o Vitalha (na altura, para nós era ainda o Victor). Cerca de 30 anos. Vive em Alfama. Nasceu lá. Aparece bem vestido, fato completo, colete e gravata. E com aquele ar malicioso, desenrascado, espertalhão, que de boa vontade se associa ao personagem característico dos bairros populares de Lisboa. O ar «gingão» — dizia ele de si próprio, meses mais tarde, em animada conversa. O Vitalha está plenamente disposto a ajudar («embora tenha pouco tempo…»: é árbitro de futebol, tem os fins-de-semana sempre ocupados). Mostra a sua aprovação por termos escolhido o bairro de Alfama como centro de interesse para o nosso estudo. E surge de imediato o termo de comparação: o Bairro Alto. Esse já não seria bom porque… «Não tem nada!… A não ser aquilo que se sabe…» Ou seja, é «muito ordinário» para nós. O tema da forte identidade colectiva bairrista e da rivalidade com outros bairros lisboetas é uma constante que se nos foi deparando em Alfama. Ainda lhe faremos referência. Veja-se para já, a este respeito, o trabalho de João Catarino e Madalena Pereira sobre os Santos Populares em Alfama e as descrições das cenas de pancadaria das «púrrias» dos bairros alfacinhas em Alfama — Gente do Mar, de Eduardo de Noronha.

Folklore --- culture populaire --- fado --- Portugal --- environnement social --- popular culture --- social enviroment --- cultura popular --- meio social

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Ce volume rassemble des textes en anthropologie, histoire de l'art, musicologie, histoire du cinéma, réunis pour construire ensemble un véritable objet pluridisciplinaire : l’art est ici examiné comme processus, depuis les modèles cognitifs et conceptuels étudiés dans les contextes de sa création jusqu’à l’impact politique et sociétal de sa réception. La première partie considère des objets aussi divers que la création musicale contemporaine, la mise en récit(s) de la photographie dans la seconde moitié du XXe siècle en France et la production de bronzes au XIXe siècle sous l’angle de leurs processus créatifs. Sa deuxième partie examine les espaces muséaux : ils peuvent être considérés comme des « zones de contact » plus ou moins asymétriques et jouent aujourd’hui un rôle crucial dans la mise en valeur de pratiques et d’objets considérés comme mineurs ou marginaux. Enfin, la dernière partie propose d’interroger l’articulation entre culture et politique au regard de contextes sociaux, politiques et historiques distincts.

Art --- Humanities, Multidisciplinary --- syndicalisme intellectuel --- analyse musicale --- art tribal --- cinéma japonais --- Mexique --- fado --- industrie de bronze --- unionised intellectuals --- musical analysis --- indigenous art --- Japanese cinema --- Mexico --- bronze industry