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O presente ensaio sobre Construções Primitivas em Portugal, reedição de um volume publicado em 1969 pelo Centro de Estudos de Etnologia/lnstituto de Alta Cultura, visa estudar as formas mais simples de construção existentes no nosso país, as quais aproveitam em geral os materiais locais, segundo sistemas ou processos mais ou menos elaborados, mas de tipo arcaico e alheios a conceitos propriamente tecnicistas. O primitivismo dessas construções não significa, no entanto, que elas correspondam necessariamente aos níveis sociais inferiores, mas sim, designadamente nos casos mais característicos, a certas actividades particulares, por sua natureza rudes e duras: podem referir-se, como exemplos, os abrigos móveis dos pastores, que são um último reflexo de um passado de pastoreio seminómada; ou as casas de materiais vegetais dos pescadores, que evocam o litoral deserto dos períodos pioneiros do povoamento. Agora que a uniformização dos materiais industriais, a facilidade dos transportes e a divulgação de conceitos arquitectónicos racionais condenaram ao desaparecimento a memória desses peculiares processos de construir, tornava-se indispensável proceder à recolha dos elementos disponíveis sobre eles, não só para reter alguns elementos de conhecimento do Homem e da interpretação histórica da sua cultura, como ainda para recolher eventuais sugestões aproveitáveis e válidas, estética e funcionalmente, para a arquitectura de todos os tempos. Construções Primitivas em Portugal, que se encontrava esgotada há longo tempo, tem sido considerada uma das obras essenciais da etnologia portuguesa.
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O presente ensaio sobre Construções Primitivas em Portugal, reedição de um volume publicado em 1969 pelo Centro de Estudos de Etnologia/lnstituto de Alta Cultura, visa estudar as formas mais simples de construção existentes no nosso país, as quais aproveitam em geral os materiais locais, segundo sistemas ou processos mais ou menos elaborados, mas de tipo arcaico e alheios a conceitos propriamente tecnicistas. O primitivismo dessas construções não significa, no entanto, que elas correspondam necessariamente aos níveis sociais inferiores, mas sim, designadamente nos casos mais característicos, a certas actividades particulares, por sua natureza rudes e duras: podem referir-se, como exemplos, os abrigos móveis dos pastores, que são um último reflexo de um passado de pastoreio seminómada; ou as casas de materiais vegetais dos pescadores, que evocam o litoral deserto dos períodos pioneiros do povoamento. Agora que a uniformização dos materiais industriais, a facilidade dos transportes e a divulgação de conceitos arquitectónicos racionais condenaram ao desaparecimento a memória desses peculiares processos de construir, tornava-se indispensável proceder à recolha dos elementos disponíveis sobre eles, não só para reter alguns elementos de conhecimento do Homem e da interpretação histórica da sua cultura, como ainda para recolher eventuais sugestões aproveitáveis e válidas, estética e funcionalmente, para a arquitectura de todos os tempos. Construções Primitivas em Portugal, que se encontrava esgotada há longo tempo, tem sido considerada uma das obras essenciais da etnologia portuguesa.
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O presente ensaio sobre Construções Primitivas em Portugal, reedição de um volume publicado em 1969 pelo Centro de Estudos de Etnologia/lnstituto de Alta Cultura, visa estudar as formas mais simples de construção existentes no nosso país, as quais aproveitam em geral os materiais locais, segundo sistemas ou processos mais ou menos elaborados, mas de tipo arcaico e alheios a conceitos propriamente tecnicistas. O primitivismo dessas construções não significa, no entanto, que elas correspondam necessariamente aos níveis sociais inferiores, mas sim, designadamente nos casos mais característicos, a certas actividades particulares, por sua natureza rudes e duras: podem referir-se, como exemplos, os abrigos móveis dos pastores, que são um último reflexo de um passado de pastoreio seminómada; ou as casas de materiais vegetais dos pescadores, que evocam o litoral deserto dos períodos pioneiros do povoamento. Agora que a uniformização dos materiais industriais, a facilidade dos transportes e a divulgação de conceitos arquitectónicos racionais condenaram ao desaparecimento a memória desses peculiares processos de construir, tornava-se indispensável proceder à recolha dos elementos disponíveis sobre eles, não só para reter alguns elementos de conhecimento do Homem e da interpretação histórica da sua cultura, como ainda para recolher eventuais sugestões aproveitáveis e válidas, estética e funcionalmente, para a arquitectura de todos os tempos. Construções Primitivas em Portugal, que se encontrava esgotada há longo tempo, tem sido considerada uma das obras essenciais da etnologia portuguesa.
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Longtemps, l'aménagement du territoire a procédé d'une démarche fonctionnaliste, organisant une consommation accrue d'espace. La démarche environnementaliste se cantonnait quant à elle dans une approche défensive et naturaliste. Les citoyens s'en saisissaient parfois comme outil de défense de leur cadre de vie. Aujourd'hui, les démarches de l'aménagement du territoire et de la gestion de l'environnement ont tendance à s'intégrer, dans un contexte de développement durable. Ceci impose une démarche transversale, inscrite dans les territoires. Une attention accrue est portée, du moins dans le discours, aux acteurs, à leur participation, au développement endogène, au respect du principe de précaution. Il faut toutefois se garder de considérer ces évolutions et le développement de visions plus stratégiques de l'aménagement du territoire comme la seule expression d'un renforcement de la démocratie participative. Elles peuvent tout autant résulter de formes de désengagement de l'État, d'exacerbation des concurrences entre villes et régions dans un contexte néo-libéral, d'une réduction des solidarités inter-régionales. Les attitudes des pouvoirs publics, jusqu'au niveau européen, sont parfois contradictoires, partagées entre un intérêt accru porté aux considérations environnementales et des logiques dominantes de marché et de concurrence. On comprendra que tenter d'aborder un champ aussi large impliquait une réflexion collective. Le présent ouvrage ébauche cette mise en œuvre en la matière au sein et autour de l'Institut de gestion de l'environnement et d'aménagement du territoire (IGEAT) de l'Université libre de Bruxelles.
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Longtemps, l'aménagement du territoire a procédé d'une démarche fonctionnaliste, organisant une consommation accrue d'espace. La démarche environnementaliste se cantonnait quant à elle dans une approche défensive et naturaliste. Les citoyens s'en saisissaient parfois comme outil de défense de leur cadre de vie. Aujourd'hui, les démarches de l'aménagement du territoire et de la gestion de l'environnement ont tendance à s'intégrer, dans un contexte de développement durable. Ceci impose une démarche transversale, inscrite dans les territoires. Une attention accrue est portée, du moins dans le discours, aux acteurs, à leur participation, au développement endogène, au respect du principe de précaution. Il faut toutefois se garder de considérer ces évolutions et le développement de visions plus stratégiques de l'aménagement du territoire comme la seule expression d'un renforcement de la démocratie participative. Elles peuvent tout autant résulter de formes de désengagement de l'État, d'exacerbation des concurrences entre villes et régions dans un contexte néo-libéral, d'une réduction des solidarités inter-régionales. Les attitudes des pouvoirs publics, jusqu'au niveau européen, sont parfois contradictoires, partagées entre un intérêt accru porté aux considérations environnementales et des logiques dominantes de marché et de concurrence. On comprendra que tenter d'aborder un champ aussi large impliquait une réflexion collective. Le présent ouvrage ébauche cette mise en œuvre en la matière au sein et autour de l'Institut de gestion de l'environnement et d'aménagement du territoire (IGEAT) de l'Université libre de Bruxelles.
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Longtemps, l'aménagement du territoire a procédé d'une démarche fonctionnaliste, organisant une consommation accrue d'espace. La démarche environnementaliste se cantonnait quant à elle dans une approche défensive et naturaliste. Les citoyens s'en saisissaient parfois comme outil de défense de leur cadre de vie. Aujourd'hui, les démarches de l'aménagement du territoire et de la gestion de l'environnement ont tendance à s'intégrer, dans un contexte de développement durable. Ceci impose une démarche transversale, inscrite dans les territoires. Une attention accrue est portée, du moins dans le discours, aux acteurs, à leur participation, au développement endogène, au respect du principe de précaution. Il faut toutefois se garder de considérer ces évolutions et le développement de visions plus stratégiques de l'aménagement du territoire comme la seule expression d'un renforcement de la démocratie participative. Elles peuvent tout autant résulter de formes de désengagement de l'État, d'exacerbation des concurrences entre villes et régions dans un contexte néo-libéral, d'une réduction des solidarités inter-régionales. Les attitudes des pouvoirs publics, jusqu'au niveau européen, sont parfois contradictoires, partagées entre un intérêt accru porté aux considérations environnementales et des logiques dominantes de marché et de concurrence. On comprendra que tenter d'aborder un champ aussi large impliquait une réflexion collective. Le présent ouvrage ébauche cette mise en œuvre en la matière au sein et autour de l'Institut de gestion de l'environnement et d'aménagement du territoire (IGEAT) de l'Université libre de Bruxelles.
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In the many centuries preceding Western contact, a richly diverse and innovative architectural tradition reached maturity in the western Pacific. Prehistoric Architecture in Micronesia, the first modern study of this remarkable work, reveals that there is no such thing as primitive architecture but only primitive means. This study presents five distinctly different examples of Micronesia's ancient architecture. The sites include the extraordinary stone cities of Leluh and Nan Madol on the islands of Kosrae and Pohnpei, respectively. Other structures include the meeting houses and residences built on hexagonal stone platforms in the Yap Islands, the earth terraces and ornately decorated meeting houses of Palau, and the megalithic columns and capstones of prehistoric houses in the Mariana Islands. These structures are illustrated by photographs, maps, plans, and other drawings. Many of the basic data come from archaeological investigations of the specific sites. Summaries at the ends of chapters and in the concluding section compare the architectural characteristics of the island groups with each other and with monuments outside Micronesia. One of the most remarkable achievements of any ancient people, the prehistoric architecture of Micronesia is a source of continuing inspiration for persons who search for meaning in the built form of our present-day environment.
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