Listing 1 - 2 of 2 |
Sort by
|
Choose an application
A presente obra traz a lume dois importantes fundos da correspondência dirigida a D. Frei Manuel do Cenáculo, que não foram catalogados por Armando de Gusmão e têm passado despercebidos à historiografia. Trata-se das cartas que Joaquim José da Costa Sá e Alexandre Faria Manuel escreveram ao Bispo de Beja, entre 1772 e 1802. São fontes que adquirem especial importância para a História do Livro e das Bibliotecas. As cartas de Joaquim Sá são um dos poucos testemunhos do donativo que em 1797 Cenáculo enviou para a Real Biblioteca Pública de Lisboa e as cartas de Alexandre Manuel, dadas as funções de Secretário da Mesa Censória e o processo em que se viu envolvido, constituem uma fonte privilegiada para o estudo da censura prévia, do comércio do livro, da leitura de obras proibidas e do furto de livros. O que nos seduz também na correspondência são as suas potencialidades, a nível da micro-história. Com efeito, parafraseando Marc Bloch, este tipo de fontes permitem tornar a tarefa da investigação histórica divertida. Na realidade, são muitos os ingredientes que encontramos na leitura e interpretação das cartas e que nos levam a considerar o nosso ofício divertido; desde a necessidade de decifrar a letra usada, até a revelação dos conteúdos que tantas vezes nos trazem dramas familiares, ou nos fazem sorrir pelo seu caráter anedótico. Por outro lado, nada melhor do que uma carta, ou um diário, para encontrar o insight de uma época, para nos apercebermos dos contextos e assim nos vacinarmos contra esse vício, tão comum e que se encontra em milhares de textos ditos históricos, que é o anacronismo.
History --- fontes históricas --- história do livro --- história do ensino --- censura --- micro-história
Choose an application
En el siglo XVI, la Península Ibérica no quedó al margen del gran debate teológico que sacudía Europa. En España y Portugal se leían, comentaban y discutían los escritos de la Reforma. Su recepción no fue una mera aceptación pasiva de ideas extranjeras, sino el fruto de una interacción con planteamientos espirituales autóctonos que no puede ser reducida a la polarización entre católicos y protestantes. Las redes de creyentes evolucionaron al mismo tiempo que las doctrinas reformadas y que las estrategias de contención desarrolladas por los reyes y la Inquisición. Las contribuciones de este libro permiten un nuevo balance de la situación de la Reforma en el conjunto de la Península Ibérica, a la vez que ponen en relación a los círculos de exiliados con las comunidades del interior. Au xvie siècle, la péninsule Ibérique n'est pas restée à la marge du grand débat théologique qui secouait l’Europe. En Espagne et au Portugal, les écrits de la Réforme y furent aussi lus, commentés et discutés. Au-delà de la simple acceptation passive d’idées étrangères, leur réception se confronta aux approches spirituelles autochtones et ne saurait se réduire à la simple polarisation entre catholiques et protestants. Les réseaux de croyants évoluèrent en parallèle des doctrines réformées et des stratégies de contrôle mises en place par les rois et l’Inquisition. Les contributions de cet ouvrage permettent une nouvelle lecture de la situation de la Réforme dans l'ensemble de la péninsule Ibérique, tout en reliant les sphères exilées aux communautés de l’intérieur des deux pays.
Religion --- History --- Réforme --- réception --- Inquisition --- censure --- luthéranisme --- XVIe siècle --- Érasme --- hérésie --- Reforma --- recepción --- Inquisición --- censura --- luteranismo --- siglo XVI --- protestantismo --- herejía --- 1500-1599 --- Iberian Peninsula --- Europe --- Church history --- Hispania --- Iberia --- Península --- Hispania (Iberian Peninsula) --- Hispánica, Península --- Iberia (Iberian Peninsula) --- Ibérica, Península --- Península Hispánica --- Península Ibérica
Listing 1 - 2 of 2 |
Sort by
|