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Espiritismo, Umbanda, Teosofia, Esoterismo, Rosacrucia- nismo, loguismo, Legião da Boa Vontade, Ocultismo e outros movimentos "espiritualistas" do Brasil - todos êles fizeram da teoria da pluralidade das existências, ou reencarnação, o ponto de partida de sua filosofia, o fundamento de suas construções intelectuais, a pedra angular de todo o seu edifício doutrinário e religioso. Como são tantos, neste Brasil católico, os que procuram difundir as idéias reencarnacionistas, e já que pretendem propagá-las também como doutrina de Cristo, era necessário que uma voz se fizesse ouvir, de crítica católica e serena, para submeter a filosofia da reencarnação à luz da lógica, da história, da filosofia, da psicologia e, sobretudo, à luz da mensagem cristã. Foi o que fez Frei Boaventura Kloppenburg, O.F.M., Professor de Teologin em Petrópolis e conhecido por seus persistentes estudos sobre o Espiritismo e movimentos afins. Ainda no início deste ano de 1961 fez éle um estágio no Laboratório de Parapsico- logia, da Universidade de Duke (Durham, N. C.), nos Estados Unidos, onde estudou com o Prof. J. B. Rhine, que é hoje, sem discussão, o mais famoso e o mais competente parapsicólogo do mundo.Os princípios, as pressuposições e as conseqüências práticas da doutrina reencarnacionista são, por sua natureza, tais que modificam radicalmente não apenas nosso modo de ver, de filosofar, de encarar a vida e os acontecimentos, mas devem alterar também, e profundamente, todas as nossas atitudes práticas perante os problemas concretos da vida e do modo de viver. A idéia do progresso constante através de aucessivas vidas terrestres, a garantia absoluta de que todos alcançarão a perfeição, a certeza inabalável de que não haverá reprovação definitiva, tudo isso, meditado e aprofundado, não poderá não influir decisivamente na orientação do nosso pensamento e da nossa ação. O problema da reencarnação interessa, por isso, dire tamente, a cada um de nós em particular. E não há dúvida, os reencarnacionistas apresentam seus argumentos. Mas serão êles perentorios e probantes? Frei Boaventura os estuda, um a um: o argumento espírita, o histórico, o cristão, o patrístico, o psicológico e o filosófico. E verifica que a teoria da reencarnação não é postulada pelos raciocínios da filosofia, nem é exigida pelos fatos da experi- éncia e da ciência, não é ensinada pela tradição dos melhores e mais sábios cristãos de vinte séculos, não é imposta pela convicção unânime dos povos de todos os tempos, não está contida na evangélica mensagem de Nosso Senhor Jesus Cristo, não nos foi legada pelo cristianismo primitivo e nem mesmo resulta concorde e universal das próprias "mensagens" espíritas.
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