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Middle Ages. --- Middle Ages

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This collection of selected papers is dedicated to the memory of Svetlana S. Ryabtseva (1966—2019), a very pure soul, scholar, archaeologist, leading student of the history of medieval gold-work, costume and jewelry set of Eastern and South-Eastern Europe. As both Russian and Moldovan researcher, she took a unique place in science: her stuides became a ‘bridge between East and West’, i.e. between studies of Eastern, South-Eastern and Central Europe. Her life was short, but she left a very good heritage. It consists not only of her outstanding academic writings, but also her true and positive inspiration, which emanated from her and was shared between her family, friends and colleagues. The volume contains papers written by researchers from Moldova, Russia, Ukraine, Romania, Belarus, Bulgaria, Hungary, Slovakia, Poland, France and the United Kingdom.

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La 4e de couv. indique :"Les listes constituent une forme d'écriture très présente dans les textes du Moyen Âge, quels que soient leur nature et leur genre. Cette forme syntaxique, graphique et sémantique singulière a été l'objet d'une enquête collective menée dans le cadre d'un projet interdisciplinaire de recherche intitulé «Pouvoir des listes au Moyen Âge» (Polima), qui a bénéficié du soutien de l'ANR. Trois volumes collectifs rassemblent les études de cas issus des ateliers organisés dans le cadre de ce programme. Ils explorent les usages sociaux de cette forme d'écriture dotée de pouvoirs pragmatiques, poétiques et cognitifs. Ce volume propose une approche matérielle de la liste, qui vise à la saisir dans le rapport que son écriture construit avec le support ainsi qu'avec les lieux, démultipliés, de son installation (pages, livres, murs, monuments, reliquaires, objets du quotidien, etc.). Ces singularités documentaires, liées à des procédures ou à des jeux de dénombrement, permettent de rendre compte de l'abondance des listes dans les productions écrites du Moyen Âge et d'interroger ce que les différentes scènes sociales du Moyen Âge font de cet opérateur matériel et cognitif qui produit savoir et agency. Au cours de cette période, les listes et les formes de pensée qu'elles engendrent se transforment sous l'effet de l'apparition de nouveaux enjeux de dénombrement et de catégorisation. À l'arrière-plan des cas étudiés percent ainsi la transformation grégorienne de l'Occident, la formation du savoir scolastique et l'essor des rationalités pratiques".

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Este livro fala do nascimento de Elvas. Há vestígios de povoamento humano no seu território desde fases pré-históricas, mas as primeiras menções escritas a Elvas e à existência do seu núcleo urbano surgem nas obras de geógrafos e de cronistas de uma Idade longa a que, no Ocidente, se convencionou chamar de Média. Porém, é nos séculos de domínio islâmico - no quadro do desaparecido al-Andalus - que a cidade se revela, possivelmente não muito distante da fase em que se funda Badajoz. Mas, poder-se-á dizer que é uma fundação «árabe»? E, ao ser integrada nos domínios do reino de Portugal, as marcas da sua pertença ao al-Andalus ter-se-ão apagado por completo? É para algumas destas questões que esta obra propõe algumas respostas. Sem pretender abranger todos os aspectos das dinâmicas e do quotidiano dos primeiros séculos de vida de Elvas, este livro atravessa os séculos do domínio islâmico, tenta interpretar o processo de incorporação desta cidade no jovem reino de Portugal e a forma como soube gerir a sua nova posição de fronteira em face de um reino vizinho, também ele conquistador de terras do Sul, com o qual sempre existirão relações e cumplicidades - mais que conflitos, que também houve. É uma outra Elvas que então se afirma; será uma das principais portas do reino, crescerá em número de habitantes e em área urbanizada, e nas suas ruas e campos cruzar-se-ão judeus, cristãos e muçulmanos até finais do século XV.

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