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O estudo das concepções dos professores tem sido considerado um campo de investigação muito fecundo, se bem que ainda relativamente pouco explorado, para a compreensão da sua acção no contexto escolar. O presente trabalho procurou investigar a(s) forma(s) como os professores de História em exercício de funções no Alentejo concebem a disciplina que leccionam e as suas preocupações relativamente ao seu ensino. Foi utilizado um questionário que visava conhecer a adesão dos professores a diferentes concepções de História e do seu ensino. De uma forma geral, estes professores evidenciaram seis concepções distintas de História, que se designaram como a ciência positiva, b não ciência, c conhecimento relativo, d ciência global, e ciência social e ciência da temporalidade, às quais aderiram de forma desigual. Por outro lado, estes docentes manifestaram também preocupações com o ensino da História que se agruparam, igualmente, em seis conjuntos que se denominaram a preocupações com as competências dos alunos, b preocupações com as vivências e contextos dos alunos, c preocupações com a neutralidade do professor, d preocupações de tipo tradicionalista, e preocupações com a educação para a cidadania e f preocupações instrumentais. Os diferentes procedimentos estatísticos utilizados permitiram detectar algumas diferenças estatisticamente significativas, nomeadamente tendo em conta aspectos do percurso pessoal e profissional destes professores. O estudo permitiu ainda apurar alguns indicadores da forma como, em situação de sala de aula, os professores escolhem documentos e materiais de apoio e como perspectivam quer a sua acção quer a dos seus alunos.
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Educação Filosófica - sete ensaios analisa, por várias vias, e em perspectivas diversas, mas convergentes, a problemática da ensinabilidade da filosofia e das condições da sua concretização, sobretudo no Ensino Secundário. Pretendem demonstrar que ensinar e aprender filosofia coloca problemas de que temos que ter consciência, se quisermos iniciar os alunos numa verdadeira formação filosófica. Há uma ideia generalizada que considera que a filosofia não necessita de uma didática muito exigente porque tem em si as condições da sua própria didática. Esta ideia, basicamente certa, segundo o autor, tem sido causa, no entanto, de equívocos que têm dificultado as verdadeiras vias de acesso ao ensino e à aprendizagem da filosofia. É curioso notar como o autor demonstra que a ideia corrente de que a filosofia tem em si mesmo a sua didática, se volta contra a própria filosofia, sendo (tendo sido) uma das mais fortes razões para a dificuldade de pôr em prática a didática que se diz que a filosofia tem. Ao longo destes sete ensaios, com grande rigor e pormenor, são abordados temas centrais como, por exemplo, as relações entre a filosofia e a pedagogia, os métodos de ensino, a importância da motivação, os objetivos de uma educação filosófica, a necessidade de uma avaliação adequada e rigorosa, etc. Trata-se de justificar a necessidade de levar os alunos a aprender filosofia por processos pedagogicamente mais motivantes e educativamente mais valiosos que os habituais. O autor procura demonstrar que uma didática específica não é incompatível com uma aprendizagem rigorosa e exigente dos conteúdos, e que a preocupação com a motivação pedagógica não induz superficialidade na formação filosófica, antes pelo contrário.
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Science --- Mathematics --- Mathematics --- Science --- Study and teaching --- Study and teaching --- Study and teaching. --- Study and teaching.
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O livro "GEOMETRIA E TECNOLOGIA: visitando alternativas metodológicas para a sala de aula" tem por objetivo discutir perspectivas metodológicas para o ensino de geometria, em especial, no contexto da educação básica. Busca a ressignificação do ensino das noções sobre Espaço e Forma, ainda marcado por simbolismo lógico-formal precoce e raramente apropriado pelos educandos. Situando o trabalho didático-pedagógico no contexto da modelagem de situações matemáticas e de uso de ferramentas tecnológicas como o GeoGebra, um software livre cuja funcionalidade permite aos estudantes relacionar teoria e prática no contexto da resolução de problemas, adota a geometria como objeto de estudo e de investigação. Trata-se de obra de interesse tanto para professores que ensinam Matemática nas diversas instâncias da educação como para profissionais das redes de ensino envolvidos com orientação técnico-pedagógica e formação inicial ou continuada de educadores. Concebendo a apropriação significativa do fato geométrico como resultante de um processo de investigação e de resolução de problemas, procura evidenciar que a aprendizagem matemática pode ser prazerosa, quando compreendida como fazer humano criativo cuja gênese se situa na geração de ideias, articulação e negociação de significados.
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Um caleidoscópio das diferentes teorias e práticas empregadas na análise do teatro. Em seus 29 textos, esse livro proporciona a reflexividade e a criticidade sem perder a paixão e entusiasmo pelo teatro.
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A obra Letramento Estético na EJA e na Educação do Campo, originada a partir de um estudo de doutoramento realizado no Programa de Pós-Graduação em Educação, da Faculdade de Filosofia e Ciências da UNESP, câmpus de Marília, estado de São Paulo, apresenta um experimento didático-formativo desenvolvido com jovens e adultos camponeses. Baseada na teoria Histórico-Cultural, esta pesquisa revela que o termo letramento aponta para um conjunto de práticas sociais no contexto da cultura escrita nos quais os sujeitos podem se engajar. Na compreensão do autor, o letramento estético é um bem cultural a que crianças, jovens e adultos têm inalienável direito, e a escola e a universidade têm o dever de atentar para o desenvolvimento de uma proposta didática voltada à aproximação do leitor com o texto. Diante disso, considera-se que não se pode mais adiar a perspectiva da ciência em geral, da arte e da cultura como componentes de letramento com jovens e adultos. O autor destaca também a importância do letramento estético para a tomada de consciência acerca da realidade na qual o sujeito se insere e para a compreensão do papel da atividade criadora para a constituição da personalidade humana. A rigor, este estudo traz consequências para a organização do trabalho de produção de textos na Educação do Campo, em particular, e na educação em geral. Portanto, esperamos que esta obra possa ampliar estudos e debates acerca da educação do campo, artes, novos estudos de letramento e Educação de Jovens e Adultos, bem como na formação de educadores e educadoras para o meio rural. Desejamos boas leituras a todos e a todas!
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O atraso científico que se verificou em Portugal desde o século XVII é um facto quase unanimemente reconhecido. Para o explicar, muitos pensadores e analistas, nacionais e estrangeiros, sugeriram as mais variadas causas reais ou imaginárias. Algumas estão ligadas a atributos pessoais, de caráter endógeno ou exógeno; outras a condicionalismos geopolíticos ou a fatores económico-financeiros. Duvidou-se da capacidade intelectual e do engenho dos portugueses; depreciou-se a sua aptidão para o trabalho, perseverança e reflexão; inventaram-se desconformidades entre atividades dependentes da emoção e da razão. Houve quem opinasse, sabiamente, que o atraso se devia ao desinteresse votado à ciência pelos portugueses e seus governantes, o que justificava a iliteracia científica generalizada, a pouca importância atribuída ao saber e o pouco investimento nacional na investigação científica. Da leitura deste livro, que aborda detalhadamente todos estes temas, facilmente se conclui que o atraso científico em Portugal não se deveu a causas inevitáveis ou a um singular e fatal destino, mas apenas a circunstâncias desfavoráveis que poderiam ter sido alteradas pela vontade dos portugueses. Se o progresso económico-social é um objetivo nacional, é indispensável que se reconheça a importância fundamental da ciência e se atribua à investigação científica o justo lugar que deve ocupar entre as infraestruturas nacionais mais reconhecidas e valorizadas.
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A obra Letramento Estético na EJA e na Educação do Campo, originada a partir de um estudo de doutoramento realizado no Programa de Pós-Graduação em Educação, da Faculdade de Filosofia e Ciências da UNESP, câmpus de Marília, estado de São Paulo, apresenta um experimento didático-formativo desenvolvido com jovens e adultos camponeses. Baseada na teoria Histórico-Cultural, esta pesquisa revela que o termo letramento aponta para um conjunto de práticas sociais no contexto da cultura escrita nos quais os sujeitos podem se engajar. Na compreensão do autor, o letramento estético é um bem cultural a que crianças, jovens e adultos têm inalienável direito, e a escola e a universidade têm o dever de atentar para o desenvolvimento de uma proposta didática voltada à aproximação do leitor com o texto. Diante disso, considera-se que não se pode mais adiar a perspectiva da ciência em geral, da arte e da cultura como componentes de letramento com jovens e adultos. O autor destaca também a importância do letramento estético para a tomada de consciência acerca da realidade na qual o sujeito se insere e para a compreensão do papel da atividade criadora para a constituição da personalidade humana. A rigor, este estudo traz consequências para a organização do trabalho de produção de textos na Educação do Campo, em particular, e na educação em geral. Portanto, esperamos que esta obra possa ampliar estudos e debates acerca da educação do campo, artes, novos estudos de letramento e Educação de Jovens e Adultos, bem como na formação de educadores e educadoras para o meio rural. Desejamos boas leituras a todos e a todas!
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