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Florestan Fernandes completaria 100 anos em 2020. Filho de Maria Fernandes imigrante portuguesa que veio trabalhar nas lavouras brasileiras, conheceu as agruras da vida desde sua infância, segundo suas próprias palavras nunca teria se tornado o sociólogo que se foi, sem sua origem "plebeia" e sua socialização pré e extraescolar. Essa aprendizagem sociológica se iniciou aos 6 anos de idade quando precisou ganhar a vida como adulto, trabalhando como engraxate. Mas eu diria que ela é anterior, sua mãe desiludida com o trabalho nas lavouras do interior paulista decide se mudar para a capital e passa a trabalhar como doméstica na casa da família Bresser. Grávida de Florestan, Hermínia Bresser de Lima que seria a madrinha de Florestan, de origem abastadas e com hábitos requintados recusava a chamá-lo pelo nome de Florestan, nome de origem alemã fruto de um personagem de uma ópera de Beethoven, não era um nome para um filho de uma lavadeira, assim a madrinha "rebatiza-o" chamando-o de Vicente. Florestan vivenciara outra experiência sociológica, que é o preconceito das elites brasileiras para com o povo brasileiro oriundo das classes subalternas. Tal preconceito, Florestan estudou de forma mais aprofundada em suas pesquisas sobre as relações raciais e a inserção do negro na sociedade de classes, identificando as origens históricas e estruturais do racismo no Brasil que remontam à nossa herança de um passado escravocrata. Enfrentou as dificuldades como grande parte da população brasileira, trabalhou como garçom no bar do Bidu, lia atrás do balcão nos momentos de menor movimento, o que despertou o interesse de professores frequentadores do local. O incentivo dos professores que ali frequentavam rendeu frutos, realizou os estudos no antigo curso de madureza e através de um desses frequentadores desse bar conseguiu um emprego em uma empresa de produtos químicos, possibilitando melhores condições socioeconômicas. As dificuldades para o jovem de origem "plebeia" não se resumiriam aí, o desafio de entrar no ensino superior era algo muito distante. A recém-criada Universidade de São Paulo, pública e gratuita, era uma alternativa. Criada pelas elites e para as elites, a entrada de estudante trabalhador com formação em curso de madureza contrastava com o tom aristocrático e erudito dos professores e dos estudantes da elite paulista. Para sanar o que denominou de um déficit cultural empreende uma rotina monástica de estudo que incluía leituras em bondes, bancos de praças e permanecendo até o apagar das luzes na biblioteca municipal. A aprovação no vestibular não foi das mais fáceis, com uma banca composta por dois professores franceses, com prova oral em francês de um livro de um sociólogo francês, parecia uma barreira quase intransponível para o egresso do curso de madureza. Florestan lia em francês e conhecia bem o livro de Durkheim Da divisão do trabalho social e pede para realizar a prova em português, os arguidores acharam a situação inusitada, mas acatam o pedido do candidato que é aprovado (dos 29 concorrentes apenas 6 foram aprovados). Florestan Fernandes não foi apenas um sobrevivente, foi um vencedor! Remou contra a maré em mares turbulentos, enfrentou temas e pesquisas pouco afeitos em sua época na sociologia, imprimiu um modelo de ciência sociológica colocando a sociologia ao lado dos problemas reclamados pela sociedade. Lutou pela escola pública, pela universidade pública, esteve ao lado dos deserdados da terra, militante socialista, seu mandato como deputado funcionava como uma forma de tribuno da plebe: uma voz para aqueles que não tem voz. Em uma sociedade como a brasileira marcada por graves problemas estruturais, de desigualdades étnicas, raciais e sociais, as ideias e os escritos de Florestan Fernandes são mais que necessários e se mantém vivos na luta dos trabalhadores, na Escola Nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra que leva seu nome, nas escolas públicas, nas universidades públicas, nos debates e esse livro pretende ser mais uma contribuição para manter a chama de suas ideias acesa, que iluminam o caminho de um passado obscuro e guiam para um futuro alternativo de utopia e de esperança para a sociedade brasileira.
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Hauptbeschreibung Helmuth Plessner ist einer der interessantesten deutschen Intellektuellen des 20. Jahrhunderts. In der Weimarer Republik wies der Mitbegründer der philosophischen Anthropologie radikale Ideologien zurück. Als ""Halbjude"" 1933 von der Universität Köln entlassen, emigrierte er in die Niederlande und lehrte an der Universität Groningen, bis er 1943 von der deutschen Besatzungsmacht erneut relegiert wurde. Die letzten Kriegsjahre überlebte er im Untergrund. Nach dem Krieg erhielt er seine Groninger Professur zurück und nahm 1951 einen Ruf nach Göttingen an. Plessner wirkte entsc
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Sociologists --- Sociology. --- Hall, Stuart,
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Hauptbeschreibung Helmuth Plessner ist einer der interessantesten deutschen Intellektuellen des 20. Jahrhunderts. In der Weimarer Republik wies der Mitbegründer der philosophischen Anthropologie radikale Ideologien zurück. Als ""Halbjude"" 1933 von der Universität Köln entlassen, emigrierte er in die Niederlande und lehrte an der Universität Groningen, bis er 1943 von der deutschen Besatzungsmacht erneut relegiert wurde. Die letzten Kriegsjahre überlebte er im Untergrund. Nach dem Krieg erhielt er seine Groninger Professur zurück und nahm 1951 einen Ruf nach Göttingen an. Plessner wirkte entsc
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Georges Friedmann est une figure à redécouvrir. À l’occasion du centenaire de sa naissance, le présent ouvrage retrace la trajectoire de l’homme avant, pendant et après la Seconde Guerre mondiale. Écrivain, voyageur, résistant, étranger à la tradition durkheimienne, marxiste plus spinoziste qu’hégélien, Friedmann a su faire partager ses curiosités et ses inquiétudes pour relancer la sociologie après la guerre. Dès la fin des années 40, tournant le dos à la Sorbonne, s’appuyant sur des institutions comme le CNRS et le Conservatoire National des Arts et Métiers, il met le pied à l’étrier à une nouvelle génération qui s’emploie à développer la sociologie hors de la clôture académique. À l’articulation de l’histoire intellectuelle et de l’histoire de la sociologie, ce livre est bâti en trois parties : histoire, œoeuvres, témoignages. Il fait dialoguer ceux qui furent ses proches dans la refondation de la sociologie et les membres d’une nouvelle génération qui, n’ayant pas connu directement Georges Friedmann, se sentent plus libres pour réinterroger l’œoeuvre.
Sociologists --- Sociology --- History --- Friedmann, Georges,
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The Anthem Companion to Pierre Bourdieu provides an introduction to the French sociologist's thought and an evaluation of the international significance of his work from a range of national perspectives. This volume assesses Bourdieu's work as a product of his social situation in France and, more importantly, in relation to his experience as French Algeria gained its independence. The companion then proceeds to ask how the concepts he developed can legitimately be applied to other situations.
Sociologists --- Sociology --- Sociologists. --- Bourdieu, Pierre, --- France. --- Social theory --- Social sciences --- Behavioral scientists --- Social scientists --- Burdʹe, Pʹer, --- Burdʹe, P. --- Bourdieu, P. --- Pūrtiyu, Piyar,
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Quel est le rôle, dans la Cité, des chercheurs, des intellectuels, des professeurs, des universitaires en général ? Qui sont-ils et que font-ils exactement ? Quel a été leur parcours intellectuel ?
Sociologues. --- Sociologists. --- Behavioral scientists --- Social scientists --- profession --- rôle des intellectuels --- éthique --- sociologie
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« Pour qui ne serait pas effrayé par l'ampleur de la tâche, constituer une histoire de la pensée pose un problème important : comment assurer la narration simultanée des idées et des faits historiques ? Par souci de clarté, nous avons fait le choix de donner la priorité à l'analyse des courants de la pensée sociologique, et de reléguer la description des événements historiques au second plan. La pensée sociologique chinoise du début du xxe siècle peut être divisée en cinq grands courants : la sociologie marxiste, l'enquête sociologique, l'école chinoise de sociologie, l'école académique de sociologie, et l'histoire sociale. Cette division a le mérite d'introduire toutes les branches de cette discipline mais ne saurait prétendre à rendre fidèlement compte d'une réalité extrêmement complexe. Parmi ces courants qui ne cessent de dialoguer entre eux, certains se construisent à partir de la dialectique théorie/expérience, d'autres à partir des relations entre études chinoises et occidentales. »
Sociology --- Sociologists --- Social change --- Sociologie --- Sociologues --- Changement social --- History --- Histoire --- recherche --- révolution chinoise
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